A eletrocardiografia é um exame complementar, que consiste em um registro da atividade elétrica do coração de maneira rápida e não invasiva. Sua principal indicação é o estudo do ritmo cardíaco, podendo diagnosticar
arritmias cardíacas e distúrbios de condução do estimulo elétrico.
É indicado, na prática clínica, nas seguintes situações:
Avaliação pré-anestésica, para um procedimento anestésico mais seguro é importante diagnosticar arritmias pré-existentes, já que medicamentos utilizados durante anestesias (injetáveis e inalatórias) podem alterar o ritmo cardíaco;
Diagnosticar arritmias e distúrbios de condução;
Avaliar e controlar terapia antiarrítmica; como medicados com drogas que podem alterar o ritmo cardíaco (por exemplo a digoxina);
Monitorar pacientes cardiopatas;
Avaliar pacientes com histórico de cansaço, tosse, dispnéia, cianose, síncope e convulsões;
Avaliar distúrbios eletrolíticos;
Avaliação de pacientes com mais de 6 anos (anualmente).
OBS: É importante ressaltar que o estudo eletrocardiográfico não é preciso na avaliação do aumento das câmaras cardíacas. Alterações no traçado sugerem sobrecargas cardíaca, como por exemplo maior amplitude e duração da onda P e complexo QRS, desvio de eixo elétrico para à direita ou a esquerda, e podem se intensificar com a gravidade da doença. Porém, mesmo em insuficiência cardíaca avançada, o eletrocardiograma pode demonstrar-se normal, e sua sensibilidade na avaliação de aumento de cavidades cardíacas é inferior a outros meios diagnósticos como as
radiografias torácicas e o ecocardiograma.